sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Como Podar as Plantas

Manual de podas das plantas de aquário

Plantas ditas de caule mole, como por exemplo Cabomba, Egeria, Rotala, Hemianthus, Heteranthera , Glossostigma, Didiplis, Alternanthera, Polygonum, Limnophila, Myriophyllum, Ludwigia, Micranthemum, Hydrocotyle, Bacopa, Hygrophila, Potamogeton, Najas, etc: -- basta cortar no ponto desejado, imediatamente acima de um nó foliar (onde o pecíolo foliar ou as folhas se inserem no caule), replantando a parte superior destacada. A parte inferior, se mantida no local original, tende a rebrotar, desde que continue a receber luz e seja deixado um pedaço mínimo com folhas. Plantas ditas de roseta, como por exemplo Echinodorus, Cryptocoryne, Aponogeton, Vallisneria, Sagittaria, Eleocharis, Samolus, Crinum, Cyperus etc: -- essas você deve podar apenas as folhas velhas, mais externas na roseta, no pecíolo foliar (a haste que liga a folha ao rizoma / bulbo) bem junto do rizoma / bulbo. Folhas cortadas em qualquer ponto de seu comprimento acabam amarelando e morrendo, ficando bastante anti-estético no aquário. E folhas podadas mesmo junto da base da planta não rebrotam. A multiplicação dessas plantas se dá apenas por estolões (Sagittaria, Vallisneria, Cryptocoryne, algumas Eleocharis e em Echinodorus pequenas), mudas nascidas no rizoma (Echinodorus, Aponogeton), direto da haste floral (Echinodorus), cespitosamente (mudas lado a lado, sobre um curtíssimo rizoma; Eleocharis, Cryptocoryne, Cyperus) ou semente, dependendo da espécie (muitas apresentam mais de uma dessas formas reprodutivas). É possível dividir o rizoma de algumas dessas espécies (Cryptocoryne principalmente), mas sempre com alto risco de perder a muda destacada e também a planta-mãe (OBS: raízes mais grossas de Cryptocoryne, se podadas e deixadas na água podem gerar novas plantas). Plantas ninfeáceas como Nymphaea, Nymphoides etc, tem que ter suas folhas em forma flutuante cortadas sempre que surjam, e antes que alcancem a superfície, senão a planta passa a produzir apenas essa forma de folha, perdendo todas as submersas. Podas estéticas iguais às das plantas de roseta: folhas velhas e mais externas, no pecíolo junto do rizoma / bulbo. Folhas de Nymphaea, depois de podadas, não rebrotam, mas as de Nymphoides sim, basta deixar flutuando em local iluminado. A reprodução se dá em algumas espécies de Nymphoides pela formação de mudas na base da folha (no local ou pouco antes de onde o pecíolo foliar "entra" na folha), por estolão (algumas Nymphaea), ou por semente (a maioria das Nymphaea). Semente em Nymphaea só são formadas quando ela floresce, e isso só acontece quando se permite à planta formar folhas flutuantes. Não tente dividir bulbo ou rizoma de Nymphaea que só sai desastre... morre tudo, perde-se a planta. Plantas pteridófitas: Existem as pteridófitas em forma de roseta, como Ceratopteris; essas devem ser podadas como as plantas de roseta, mas suas folhas, se deixadas flutuando em local iluminado e com nutrientes, formam novas mudas em sua extremidade -- ídem a pteridófitas como Microsorum (e exceto Isoetes, Bolbitis e Marsilea). As que apresentam-se com rizomas (caules horizontais de onde brotam as folhas), como Marsilea, Microsorium e Bolbitis, podem ter seu rizoma dividido para efeito de multiplicação; podas estéticas devem ser feitas como nas plantas de roseta (junto dos pecíolos foliares). As Isoetes possuem pequenos "bulbos", onde se formam esporos, que são a única forma de multiplicação além da multiplicação cespitosa (em forma de moita -- mudas novas ao lado da planta, sem formação de estolhos). Folhas podadas não rebrotam (exceto Microsorum e a citada Ceratopteris), nem é possível dividir os bulbos, apenas destacá-los do conjunto formado. Podas estéticas como nas plantas de roseta. Plantas rizomatosas, como Anubias, Acorus e Nuphar: poda-se esteticamente apenas as folhas velhas, que não rebrotam. Folhas cortadas em qualquer parte de seu comprimento (incluindo pecíolo foliar) amarelam e morrem. A divisão de rizoma pode gerar novas mudas, mas é sempre processo arriscado -- costuma-se cortar a muda nova que tenha no mínimo 4 ou 5 folhas bem formadas. Plantas flutuantes geralmente formam mudas laterais, por estolho ou não; a poda, se necessária, sempre como planta de roseta. Folhas cortadas em qualquer parte de seu comprimento amarelam e morrem, exceto Ceratopteris, que gera novas mudas em sua extremidade. Mudas costumam ser formadas por estolhos, basta destacar depois de bem formadas e com raízes. Plantas inferiores, não vasculares, como o musgo (Vesicularia dubyana e afins (p.ex., o "musgo de Java"); briófitas (p. ex., Riccia, Ricciocarpus) e algas (p. ex., Chara, Nitella): basta dividir onde quiser, sobrando uma única célula é o suficiente para, havendo condições mínimas, gerar uma "nova planta".

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ficha do Camarão Fantasma



Nome genérico : Camarão Fantasma

Nome científico : Macrobachium lar

Aquário mínimo : 35 l

Habitat original : Sudeste Asiático

Família : Callianassídeos

Ph : min : 6,6 max : 7,2

Temperatura : min : 24ºC max : 28ºC

Tamanho máximo : 5 cm

Manutenção : Fácil

Agressividade : Pacífico.

Alimentação : São algueiros, mas também comem rações em geral.

Características : Popular por ser algueiro, o camarão fantasma é um ótimo auxiliar na limpeza do aquário, principalmente em aquários plantados. Gostam de ficar escondidos a maior parte do tempo, mas é posível vê-lo passeando na frente do aquário Facilmente confundido com o Camarão de Água Doce, o Pitú, sendo esse agressivo e capaz de beliscar as plantas. O Fantasma tem as "Poãs" (garras) bem menores comparado com o Pitú. Por isso o indicado é adquirir o camarão já desenvolvido, pois se seu aquário for um "plantadão" só com muita paciência ou desmontando-o que você conseguirá retirá-lo. Peixes Jumbos podem agredí-lo.

Reprodução : Ovíparo. Fácil de reproduzir. As fêmeas carregam os ovos na barriga.

Ficha de Lagostim Vermelho

Procambarus clarkii Familia dos Cambariidae
Origem: Os Pântanos da Louisiana, Estados Unidos da América do Norte
Distribuição recente: Toda a Europa
Nome Comercial: Lagostim vermelho / Lagostim da Louisiane
Tamanho: até 20 cm Ambiente Adequado: suporta todos os biotopos, com uma preferência por uma água dura.
Temperatura: 15 à 28°C
Alimentação: Omnivoro, com uma preferência pela comida vegetal
Utilidade: Muito decorativo
Particularidades: muito agressivo, até para os seus semelhantes.
Sociabilidade: Teritorial, Predador de peixes lentos como por ex:(os Kinguios) e consumidor de plantas, tanto de folhas mole como dura.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Ficha do peixe Colisa

Colisa (Colisa lalia)
Origem: Ásia (Índia).
Comprimento máximo: 6 cm.
Reprodução: ovíparo, faz ninho de bolhas.
pH: indiferente 6,8 a 7,2.
Temperatura: 22 a 28 ºC.
Aquário: médio.
Alimentação: ração em flocos
Comportamento: pacífico e tímido.

Ficha do peixe Barbo Ouro

Barbo ouro (Puntius sachsi)
Origem: Sudeste da Ásia.
Comprimento máximo: 10 cm.
Reprodução: ovíparo.
pH: ligeiramente ácido a neutro 6,6 a 7,0.
Temperatura: 25 a 29 ºC.
Aquário: pequeno a grande com plantas.
Alimentação: ração em flocos
Comportamento: pacífico e comunitário. Mantê-lo com mais de um da mesma espécie.

Ficha do peixe kinguio

Kinguio (Carassius auratus)
Origem: China.
Comprimento máximo: 30 cm.
Reprodução: ovíparo.
ph: neutro 7,0.
Temperatura: 10 a 26 ºC.
Aquário: médio a grande.
Alimentação: ração em flocos
Comportamento: pacífico.
Sem sombra de dúvidas, os Kinguios ( Carassius auratus ) são facilmente os peixes ornamentais mais conhecidos em todo mundo. Sua popularidade espalha-se hoje por todos os continentes. Muitos de nós e de nossos filhos já foram brindados com um destes peixinhos em uma feira ou exposição de animais. São peixes que fazem parte do nosso cotidiano e podem ser vistos em desenhos animados, filmes, roupas, comerciais e em gravuras e artes dos mais diversos tipos.Coloridos e brincalhões, estão sempre em movimento, mexendo no fundo do aquário a procura de comida, fazendo sua bagunça característica. São peixes bastante sociáveis, que podem ser mantidos em aquários comunitários com diversas espécies de peixes, como Molinésias, Platys, Espadas, Barbos e Coridoras. Como são peixes relativamente lentos e com grandes nadadeiras, deve-se evitar mantê-los com peixes de tendência mais agressiva.Origem e HistóriaTambém chamado de Japonês e Peixe-dourado (goldfish), o Kinguio teve sua origem na China. Os primeiros registros sobre este peixe datam do período compreendido entre as dinastias Chun (265- 419 d.C.), quando foi descrita a coloração dourada pela primeira vez, e dinastia Tang (618-907 d.C.). São uma espécie domesticada da Carpa "Gibel", de cor predominantemente verde-oliva, mas que pode apresentar outras cores e formas, porém em escala bastante reduzida.Inicialmente as Carpas Gibel eram criadas nos monastérios budistas, que as colocavam nos chamados "Go" (tanques). Alguns séculos mais tarde, o imperador chinês Zhao Gou construiu vários jardins na cidade de Hang Zhou onde foram colocadas inúmeras carpas trazidas de todas as regiões da China. Isto possibilitou a ocorrência de diversos cruzamentos que originaram os primeiros Kinguios brancos e vermelhos, assim como algumas variações hoje conhecidas.Foi na dinastia Ming, porém, que a criação dos Kinguios teve um grande desenvolvimento. Neste período, os peixes passaram a ser criados também dentro de casa, em "aquários" sem visão lateral, que permitiam que os peixes fossem vistos apenas por cima. A criação nestes "aquários" possibilitou a seleção e a sobrevivência de espécies que antes não tinham condições de sobreviver nos tanques. Originaram-se então os Kinguios que hoje conhecemos por Red Cap, Telescópio, Cauda-de-foguete, Cálico e Ovo (sem nadadeira dorsal), entre outros.A dedicação e a devoção dos chineses aos Kinguios era refletida na arte, na poesia e na literatura. Esculturas de jade e pinturas em papel de arroz constantemente traziam as imagens dos Kinguios. Em 1596 publicou-se então o primeiro "Ensaio sobre Kinguios", uma literatura especialmente dedicada a estes peixes.Foram exportados para o Japão por volta de 1610, onde os japoneses passaram a desenvolver diversas técnicas de reprodução, originando novas variedades como o Oranda, o Celestial, o Pompom e o Shubunkin (ou Brocado Vermelho).Logo após chegarem ao Japão, os Kinguios também desembarcaram na Europa e causaram grande admiração. Conta-se que o rei francês Luiz XV freqüentemente os oferecia de presente a sua amante, a marquesa de Pompadour.Atualmente os Kinguios são criados em escala comercial no mundo todo, em grandes volumes. Apenas uma fazenda em Maryland, nos Estados Unidos, chega a produzir 5 milhões de Kinguios anualmente.
Reprodução
Em nosso clima, o período reprodutivo inicia-se nos meses de agosto ou setembro, com a chegada da primavera. Nesta época a diferenciação entre machos e fêmeas é mais fácil. As fêmeas costumam apresentar o ventre mais volumoso e o macho mostra pequenos pontos brancos, semelhantes a grãos de areia, principalmente ao redor do opérculo (estrutura que protege as brânquias), e também nas nadadeiras peitorais e na cabeça. Estas saliências são chamadas de "órgãos de pérola" e são utilizadas pelo macho para estimular a fêmea durante a corte.Para a reprodução dos Kinguios em aquários, é importante um volume de água de pelo menos 80 litros, onde serão colocados dois machos e uma fêmea. Para garantir um maior percentual de ovos fecundados, a altura da coluna de água deve ser de 25 a 30 cm, com temperatura entre 22 e 24 ºC e pH entre 6,8 e 7,5. A colocação de plantas flutuantes como Aguapé e Alface d'água é fundamental, uma vez que em suas raízes os ovos ficarão aderidos.A desova geralmente ocorre no início da manhã. Neste momento os peixes tornam-se bastante agitados e o macho tenta a todo custo levar a fêmea para a superfície, próximo às plantas flutuantes. A fêmea começa então a liberar os óvulos, que ficam aderidos às raízes e folhas das plantas flutuantes, onde os machos se encarregam de fecundá-los. Este ritual pode durar algumas horas e uma fêmea de Kinguio pode liberar de 500 a 1000 óvulos por desova.Uma vez encerrada a desova, os reprodutores devem ser removidos do aquário para evitar que comam os ovos ou os filhotes. Pode-se também manter os peixes e remover a vegetação com os ovos para outro aquário, com características de água idênticas ao aquário onde estavam.Os ovos fecundados são transparentes e apresentam dois pontinhos pretos, justamente os olhos dos peixinhos. O tempo entre a desova e a eclosão dos ovos depende principalmente da temperatura e da qualidade da água, podendo variar de 3 a 10 dias.Ao nascerem os alevinos ainda possuem reserva de alimento (saco vitelínico) que será consumida nas primeiras 48 horas. Passado este período, os alevinos deverão ser alimentados com infusórios e também com o alimento microfloculado alcon Alevinos . Após cerca de 20 dias, podem também comer Artêmias e Pulgas d'água. Passados mais 30 dias, já podem ser alimentados com outros alimentos em flocos, como alcon Koi , alcon Basic e alcon Colours . Completados 2 meses de vida, a alimentação deve ser alternada entre os alimentos floculados e os granulados flutuantes alcon GoldFish Colours , alcon Goldfish Crescimento e alcon GoldFish Colour Bits .
Dicas
Os Kinguios não são peixes muito exigentes, mas recomenda-se que o aquário tenha um bom sistema de filtragem, de preferência combinando filtragem biológica com mecânica. É interessante optar por um cascalho de maior granulometria, para evitar que os peixes revirem com facilidade o fundo do aquário, deixando a água turva. Por serem peixes de água fria, não há necessidade de aquecimento da água do aquário no inverno, porém no verão deve-se ter o cuidado de não deixar a temperatura da água ultrapassar os 28ºC.Condicionar a água do aquário com Labcon Protect é muito importante, pois o produto reforça as defesas naturais dos peixes, combatendo o estresse e tornado-os mais resistentes às doenças. Trocas parciais de água, com sifonagem de fundo, são recomendadas para garantir a qualidade da água e a saúde dos peixes.Os Kinguios atingem em média 15 cm de comprimento e podem viver entre 5 e 10 anos. Todavia existem relatos de Kinguios que chegaram a medir 30 cm de comprimento e de outros que viveram por 70 anos.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ficha do peixe Betta



A criação de Bettas vem aumentando pelo prazer que proporciona, mas quando algo dá errado, logo, principalmente os principiantes, desistem... Sabemos que as tarefas não são fáceis, porém vamos tentar relatar uma das várias formas que podemos reproduzir o BETTA.
O aquário: Devemos adquirir um aquário para reprodução de 10 litros aproximadamente, uma medida boa seria 35x15x20. Um termostato, aquecedor, uma iluminação suficiente para iluminar os peixes , uma lâmpada fluorescente de 20 w será o suficiente. O aquário não deve conter nenhum tipo de decoração nem substrato(cascalho de fundo), nem pedras, apenas equipamentos obrigatórios. Vamos também inserir uma planta solta na superfície para que a fêmea possa se proteger da violência do macho. Devemos preparar a água com anti-cloro, e com produtos importados, já encontrados no mercado, para prevenir fungos e parasitas. O protecteasy da Mydor é um bom produto e promete prevenção de alguns
parasitas e fungos. Devemos deixar a água com um PH de aproximadamente 7.2. Coloque um papel preto debaixo do vidro do aquário para que o macho possa visualizar melhor a coleta dos ovos.
O acasalamento: Cada criador tem um jeito próprio de fazer o acasalamento, porém estamos indicando uma das maneiras que achamos mais conveniente para aquaristas novatos no assunto. Devemos inserir antes o macho no aquário, logo após, inserimos no aquário a fêmea que deverá estar introduzida em um vidro de maionese . Devemos deixar o vidro dentro da água do aquário de modo que o mesmo não flutue para não atrapalhar nem arrebentar o ninho que o macho começará a fazer após cortejar a fêmea. Para que o vidro fique complemente parado, a água do aquário deve ter uma altura de no máximo 10cm. Após o cortejo do macho, ele deve começar a fazer o ninho que pode durar em torno de um dia. Se tudo correr bem, após o macho construir por completo o ninho devemos soltar a fêmea, com total cautela para não destruir o ninho. Este ponto é importante, aquaristas inexperientes se apavoram quando o macho começa a bater, morder a fêmea, mas isso deve durar algum tempo e logo após, o acasalamento deve acontecer. Nesta hora o macho "abraça" a fêmea, pressionando seu corpo, após alguns "abraços" a fêmea começará a soltar pequenos óvulos que serão fecundados pelo macho no mesmo ato. O macho recolhe os ovos um a um no fundo e os coloca no ninho (este é o motivo de não poder usar placas de fundo ou cascalho) . O macho vai se encarregar de consertar o ninho ou de recolocar algum ovo que possa ter escapado. Após aproximadamente 36 horas acontecerá a eclosão . Devemos com todo o cuidado retirar a fêmea. Os alevinos se alimentaram do saco vitelino ainda com os cuidados do pai, vão ficar grudados pôr toda a parte. Após este período, quando os alevinos tomarem uma postura vertical e de livre natação, que deve ser no terceiro dia, retiramos imediatamente o macho, pois este pode sentir uma imensa vontade de se alimentar de seus próprios filhotes. Devemos ligar uma pedra porosa para oxigenar a água, já que os alevinos ainda não tem a capacidade de respirar o ar atmosférico, pois não tem em formação o labirinto que os dá esse privilégio.
A alimentação Devemos inserir no aquário náuplios de artemias , 3 vezes ao dia , pôr toda a parte do aquário em quantidades pequenas, os alevinos de Bettas são muito vagarosos. Após dois meses, estão prontos para alimentar-se de ração, antes disso devemos sempre alimenta-los com
náuplios de artemias.
Os Primeiros 20 dias: Neste período devemos SEMPRE manter o aquário tampado para que a temperatura do ar que esteja dentro do aquário seja igual a da água, pois neste período os filhotes começam a formar o Labirinto e podem fazer tentativas de respirar o ar que está fora da água, se esta estivar fria pode ser fatal aos filhotes.
Aspecto Importante Um aspecto importante é o Dh da água onde o betta se reproduzirá, pois este fator já provado no exterior é um ponto crucial para a quantidade de sucesso das eclosões. Alguns dos criadores afirmam em dizer que o ph da água para reprodução é de 6.8 já outros dizem que é de 7.2. O sucesso está no Dh que é unanime entre eles. Uma água mole, de 2 a 4. O Dh faz que a eclosão seja melhor e as perdas sejam poucas no desenvolvimento dos alevinos. Claro que para o aquarista não profissional em criação fica mais difícil estabelecer parâmetros em uma aquário pequeno, mas pode-se tentar. Deve-se adquirir um bom teste de Dh, e uma resina aplicável no filtro onde lentamente a água ficara mole, se isso for necessário, já que a água da torneira em 90% dos casos já é mole, ou seja, gira em torno de 1 a 4. Para aumentar o Dh da água , também existe no mercado produtos específicos a base de carbonatos (Proper).
Dicas:
Dica 1 A fêmea deve estar acostumada a viver num vidro de maionese já a algum tempo antes de inseri-la no aquário.
Dica 2 Quando inserir a fêmea, deve-se observar se as colorações estão fortes, com listras verticais fortes, mais do que o comum, caso isso não aconteça dentro de umas 2 horas, mesmo que o macho já esteja preparando o ninho devemos tentar outra fêmea, com todo o cuidado para não destruir o ninho e não assustar o macho. Este procedimento é valido, pois se as colorações da fêmea e as listras não realçarem é porque a fêmea não se interessou pelo macho e ainda temos tempo de substituir pôr uma outra fêmea aproveitando que o macho esta preparando o ninho.
Dica 3 Deve-se colocar o aquário em um lugar de nenhum movimento de pessoas e livre de barulhos externos. Em todo o tipo de tentativa de reprodução, a presença
Dica 4 Pode acontecer que o macho não se interesse pela fêmea e não construa um ninho, também neste caso devemos trocar a fêmea. .
Dica 5 É O casal deve ser bem alimentado nos dias em que antecede o acasalamento , para obter resistência suficiente, pois o casal pára de se alimentar durante todo o acasalamento e a fêmea pode sofrer lesões do macho
Dica 6 Após inserir a fêmea no aquário, se o aquarista observar que ela esta sendo
massacrada e corre perigo de vida devemos retira-la do aquário e fazer novas tentativas, também descartar o macho para reprodução por ser muito violento.
Dica 7 Na nossa opinião deve-se deixar a água do aquário em uma temperatura de 27 graus, um PH de 7.2 e um DH de 4
Dica 8 Este procedimento com vidro de maionese inserido no aquário é para que o macho se estimule e venha a construir o ninho, neste ponto saberemos que ele realmente se interessou e esta apto a reproduzir. O vidro de maionese é desses de 500 gramas e deverá estar destampado e inserido no aquário de um modo que a água do aquário fique um pouco abaixo do nível da boca do vidro, para que a fêmea não pule ou que o macho não acabe entrando no vidro. Claro que o aquário de reprodução deverá acolher o vidro e ainda sobrar espaço para que o macho circule pelo aquário. Muitos aquaristas colocam o vidro fora do aquário de reprodução , desde que , tenham a certeza que o macho esta vendo a fêmea, o efeito é igual, mas existe problemas pois o macho pode achar que esta fêmea não esta no seu alcance e acaba desistindo na construção do ninho e da fêmea. Outros preferem colocar a fêmea diretamente com o macho no mesmo aquário com uma pequena comporta separando-os mas a retirada desta comporta pode destruir o ninho ou separa-lo em dois, fazendo que a reprodução seja invalida. Assim que o macho terminar o ninho solte a fêmea, com todo o cuidado; retire o vidro , retire a fêmea do vidro e solte-a no aquário......

Ficha do peixe Guppy



Muito teríamos para falar do Guppy (Poecilia reticulata) , as linhagens, campeonatos, grupos, etc... Porém faremos um pequeno comentário a respeito, pois deixaremos uma edição especial para ele, e mesmo assim não conseguiríamos dizer tudo., teríamos que adquir um novo Site. O Guppy é extremamente pacifico, são de nado lento, com corpo pequeno e uma cauda linda, muito encontrado na Bacia Amazônica, não muito exigente quanto a alimentação, porém deve ser de boa qualidade. Os Guppys devem ser criados sozinhos em aquários, não recomendado em aquários comunitários, essa é nossa opinião. É um peixe muito vulnerável a ser atacado rotineiramente por outros peixes, mesmo que pequenos ou de menor porte, pela lentidão de seus movimentos e da cauda grande . A variação de temperatura não deve existir, portanto adquira termostatos de boa qualidade. Sua reprodução é fácil, o macho procura a fêmea a todo o momento, então deve-se adquirir 3 fêmeas para cada macho. Após o acasalamento, a fêmea começara a ficar barriguda e após 40 dias no máximo ela "dará a luz", de 50 a 80 filhotes que já estarão aptos a nadar e a se alimentar horas depois do parto da fêmea. Devemos oferecer aos filhotes nauplius de artemias que podem ser inseridos no aquário. Os filhotes também se alimentam de rações para alevinos. O aquário deve ser bem plantado de forma que os filhotes possam se refugiar e se esconder nos primeiros dias dos próprios pais, já que podem tentar atacar sua cria. Na terceira a quarta semana já se pode distinguir os machos das fêmeas pela coloração em seu corpo e cauda.


Temperatura: 26 a 28c°
Reprodução: Vivíparo
Origem: América do sul
Ph: 6.8 a 7.2
Dh: 8
Iluminação: Média 10hs
Alimentação: Centro e superficie

Ficha do peixe Tetra Negro



O Gimnocorymbus Ternetzi , o tetra negro, como é chamado popularmente, tem um faixa preta na parte posterior de seu corpo. Já o tetra Véu diferencia-se pela grandes nadadeiras em forma de véu. Muito fácil de ser criado pôr não molestar ninguém recomendável em aquários comunitários, não muito exigente quanto as condições da água, mas não se pode deixa-lo em condições extremas .

Vive em meia-água, deve-se deixar um aquário bem plantado com plantas baixas para não atrapalhar seu caminho pois é de extrema vivacidade. Não se pode deixa-lo em variações de temperaturas muito fortes, pois ele pode adquirir Ictio facilmente.

Na alimentação também não é exigente, come tudo, ração, alimentos vivos .

Quanto a sua reprodução retirar do aquário comunitário e colocar o casal em um aquário apropriado para reprodução com as mesmas condições de química da água e temperatura, Com um cortejo prolongado a certeza do acasalamento é evidente, a fêmea solta seus óvulos nas plantas e o macho fecundará com seu espermatozoide quase que no mesmo momento. A eclosão ocorre depois de 24 a 28 horas e os alevinos se alimentaram com seu saco vitelino pôr 3 dias, antes de obter uma natação livre. Neste ponto o aquarista terá que alimenta-los com Nauplius de Artemias, achamos que o casal deve ser retirado do aquário de reprodução assim que houver a fecundação dos óvulos. A distinção entre o macho e a fêmea é que o macho tem sua nadadeira dorsal mais pontiaguda num formato triangular em relação a fêmea.


Temperatura: 21 a 28c°
Reprodução: Oviparo
Origem: America do sul
Ph: 6.8 a 7.0
Dh: 8
Iluminação: Média 10hs
Alimentação: Centro

Ficha do peixe Neon



Os neons (Paracheirodon Axelrodi) são peixes adoráveis, nunca vimos um aquarista por mais exigente não gostar de neons ou que não se apaixone por esta espécie. Espetacular luz emitida pelo sua faixa azul quando iluminada, forma uma luminosidade que se assemelha a luz de neon.

Esta espécie obrigatoriamente deve permanecer em aquários sempre acima de 15 peixes, vivem especificamente em cardumes. O neons adora uma vegetação não muito cheia, a sempre em números significativos nos aquários

O neon pode ser perfeitamente criado em um aquário pequeno (50 litros) em grandes quantidades(70). Em aquários comunitários o neon se adapta com peixes do seu tamanho (rasboras) ou peixes maiores mas que sejam calmos e não predadores. Um bom exemplo são os Discos.

O neon é muito suscetível a mudanças de temperaturas e definitivamente não conseguem viver em águas com Ph acima de 6.6. Sua alimentação pode ser a base de rações desde que sejam pequenas. Existe no mercado alimentos específicos para a espécie.

Quanto a sua reprodução não é possível em cativeiro, os neons são coletados e devemos cuidar para que não morram. A distinção entre macho e fêmea também não é possível. Grandes Aquariófilos afirmam que a espécie Paracheirodon Innesi, pode ser reproduzido em aquários.


Temperatura: 26 a 28c°
Reprodução: Oviparo

Origem: Brasil
Ph: 6.4 a 6.6
Dh: 6
Iluminação: 8hs
Alimentação: Centro

Ficha do peixe Mato Grosso




O Mato Grosso ( Hyphessobrycon callistus) é um peixe agressivo, apesar do seu pequeno porte procura marcar território no aquário e é uma espécie que briga entre si. Mas nada fará que a graciosidade desse peixe seja esquecido, portanto devemos mante-lo em aquários com muitas plantas e com caracideos de maior porte para não Ter problemas de brigas.

O Mato Grosso é agressivo com peixes lentos e com peixes de caudas grandes e volumosas, fazendo que fique muito estressado até morrer.

Se alimenta de rações e de alimentos vivos, não atinge mais que 5 cm em aquários e precisa viver em grupos de no mínimo 10 exemplares. Adquire facilmente doenças como Fungos e Ictio, portanto devemos deixar a temperatura da água sempre alta em torno de 28 graus e sem variações.

Sua reprodução já foi conseguida em cativeiros, e a fêmea tem seu corpo menos colorido e maior do que o macho.


Temperatura: 24 a 27c°

Reprodução: oviparo
Origem: america do sul
Ph: 6.6 a 6.8
Dh: 8
Iluminação: 8hs
Alimentação: centro


Como Tratar o Húmus de Minhoca







Tratamento do Húmus de Minhoca




O tratamento do húmus consiste resumidamente em: lavar o Húmus 5 vezes, depois ferver, depois lavar mais umas 20 a 30 vezes.

Para este processo precisaremos de uma bacia, panela ou balde de metal e, húmus de boa qualidade, puro, sem aditivos, conservantes etc; fogão ou fogareiro e paciência.

Lavagem inicial: Coloque o húmus no recipiente de metal, adicione água até enchê-lo e vá mechendo com a mão, dissolvendo os aglomerados de húmus. Feito isso, aguarde alguns minutos e depois tombe o balde com calma, jogando fora a agua suja, de modo que apenas o material em suspensão seja eliminado. Repita o procedimento cerca de 5 vezes.

Fervura: Adicione água ao húmus até que ele esteja coberto com uns 3-5cm de água. Ferva-o durante 15 minutos, cuidado, pois durante a fervura ele pode espumar, semelhante ao leite fervendo, e se o recipiente não for alto o suficiente isso vai resultar em bastante bagunça!

Lavagem final: Repete-se o procedimento da lavagem inicial, lave mais umas 20 vezes.

A secagem: Disponha-o em finas camadas em bacias ou folhas plásticas para secar ao sol.

Quanto húmus vou usar para compor o substrato do aquario: calcula-se cerca de 1-5Kg de húmus tratado para cada 50 litros.

Porque tratar o Húmus?o tratamento não é feito para diminuir a sua carga nutricional e isso realmente não acontece. O tratamento serve para esterelizar e diminuir a alta carga biológica presente nele, procurando deixar apenas os compostos minerais. é uma medida para evitar dores de cabeça futuras. Por exemplo, se existir uma colônia de bactérias muito desenvolvida ou se ouver muito material orgânico não decomposto no húmus, pode ocorrer a formação de gases no substrato través de fermentação. Esses gases podem intoxicar os peixes ou, se estes se desprenderem do fundo e levarem excesso de nutrientes para a coluna d'agua, haverá desastrosos surtos de algas e perda da qualidade da água. o tratamento praticamente ZERA a probabilidade desses acidentes ocorrerem.

Existe no mercado inumeras marcas de húmus, procure por uma que artesanal e livre de toxinas:
Obs:
Se você não tem pratica com fogão pessa ajuda a um adulto para que corra bem.
Para um maior aproveitamento do Húmus cada vez que você encher o balde com água espere as particulas maiores descerem até o fundo e então depois despeje a água, fazendo assim somente as particulas em suspensão e que são jogadas fora e o rendimento e muito maior.
Esse processo de lavagem e tratamento do Húmus e chatinho mais não desanime e lembrece que aquarismo é paciencia e dedicação.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Aquários Plantados (como montar o substrato)

O substrato em um aquário plantado é de vital importância para o sucesso destas montagens. É responsável pela fixação e nutrição das plantas. Plantas aquáticas podem absorver nutrientes pelas folhas, mas para muitas a absorção pela raiz é preferêncial, principalmente para aquele grupo de plantas chamadas de anfíbias, aquelas que podem viver tempos completamente submersas como completamente emersas (adaptaram-se aos períodos de seca e cheia na natureza). Esse grupo de plantas é o mais extenso em uso no aquarismo, portanto a ausência de um substrato fértil neste aquário não proporcionará vida plena a estas plantas, o que leva ao insucesso da montagem como um todo.

Vou comentar aqui o uso de materiais mais freqüentemente usados por aquaristas e encontrados no comércio, portanto com alguma referência de uniformidade. Não são contudo, os únicos materiais usados, há diversos outros materiais, uns já testados, outros apenas de enorme potencial, porém não muito testados ainda, mas a forma de montar é a mesma, a disposição das camadas, quaisquer que sejam os materiais, deve ser separada e montada da seguinte forma:

Camada fértil – tudo aquilo que contém material para nutrição das plantas constitui essa camada. Será a camada mais profunda, longe do contato com a coluna livre de água.

Camada inerte – será a camada que recobrirá a camada fértil, isolando-a da coluna livre de água. Também é o primeiro local de fixação das plantas.

Materiais mais usados como camada inerte são cascalhos de rio de fina granulação e areias. As areias não podem ser muito finas, como as areias de praia por exemplo, pois compactam demais o substrato, o que não é desejável. A granulação de areias encontradas no comércio é muito variada e nem sempre muito constante, é comum não achar a granulação ideal de tempos em tempos. Para não cair no erro de usar a que tem na hora da procura, que pode ser ou muito grossa ou muito fina, procure sempre as boas lojas do ramo, mais acostumadas com aquários plantados, pois elas mantém um estoque constante. O cascalho de rio fino já é um material que preserva mais uniformidade na apresentação, as granulações são sempre constantes. É mais fácil de ser achado nas lojas do que as areias. Procure sempre por cascalho de rio fino. Ambos os materiais, o cascalho e as areias, devem ser inertes quimicamente, não devem ter poder de alterar propriedades da água, devem ser neutros nesta característica.

Abaixo da camada inerte de cobertura vem a camada fértil. Há diversos materiais para serem usados para a composição dessa camada, porém o intuito desse artigo é mostrar os mais usados, que sejam de resultado eficaz e fáceis de serem encontrados, que são: Laterita e os fertilizantes orgânicos comerciais e caseiros.
A Laterita pode ser encontrada basicamente em duas versões, a do tipo cascalho ou a do tipo concentrada. A do tipo cascalho vai ocupar mais espaço físico do que a concentrada, pois é apresentada como um cascalho mesmo. Portanto na hora de calcular a quantidade da camada inerte de cobertura, quem está usando a laterita do tipo concentrada terá que possuir maior quantidade da camada de cobertura do que quem está usando a laterita do tipo cascalho, pois a laterita tipo concentrada vem em muito pouca quantidade se comparada a do tipo cascalho, e portanto precisa ser misturada com a outra camada.


A quantidade a ser usada do tipo concentrada vem descrita na bula que acompanha o produto, já a do tipo cascalho não. Também há variações na forma de usar a laterita do tipo cascalho, interferindo aí mais uma questão de gosto pessoal do que comprovação científica. Geralmente é montada uma camada entre 3 a 5 cm de altura por toda a área do substrato, pouco a mais ou pouco a menos também não interfere em nada. A quantidade a ser usada está intimamente ligada ao tamanho do aquário, portanto cada tamanho é uma quantidade aproximada. Oriente-se pelas lojas, pois já estão mais acostumados com as diversas quantidades para os variados tamanhos de aquários.
Os próximos materiais da camada fértil são os fertilizantes orgânicos comerciais e caseiros. Só mais um lembrete em questão a laterita. A laterita exclusivamente não categoriza um substrato como fértil. Ela contém certas quantidades de minerais necessários para a nutrição vegetal, porém não é completa, daí a necessidade de uso dos fertilizantes orgânicos.
Existem os fertilizantes orgânicos prontos encontrados em lojas de aquários com um preço não tão alto e de ótima qualidade. Pode-se também utilizar Húmus de minhoca de boa procedência, já pronto para uso ou preparar o seu próprio húmus para usar.
Estes fertilizantes orgânicos deverão ser acomodados na camada fértil, onde já se encontra a laterita. Segue alguns exemplos de distribuição desses materiais nesta camada.

1°- com fertilizante comercial
Aqui o fertilizante é espalhado entre a camada de laterita. Pode-se “polvilhar” um pouco de fertilizante, recobrir com laterita, “polvilhar” de novo e assim por diante (seguir a bula do fabricante).

2°- com húmus
Aqui foi feita uma profunda camada uniforme de 0,5 a 1 cm de altura. Outra parcela de húmus foi misturada com a laterita.
A quantidade de húmus na composição do substrato pode ser calculada em aproximadamente 1,5 kg para cada 50 litros. Pode-se também misturar fertilizantes, comerciais com húmus por exemplo, se obterá uma fertilidade mais completa para esse substrato, porém as quantidades de cada um deve ser reduzida para se evitar overdose de nutrientes.
Outro produto encontrado no mercado são as pastilhas. Essas pastilhas (ou bolas) são “vitaminas”, usadas quando se quer dar uma “turbinada” no crescimento de algumas plantas. As que fazem melhor uso de um produto assim são as plantas de vigorosa estrutura radicular como Echinodorus, Aponogeton, Cryptocorine, Crinum, Anubias, etc. Estas pastilhas são rapidamente consumidas, portanto não podem constituir exclusivamente a fertilidade do substrato.

Acomodação e alturas do substrato no aquário
Uma forma básica da acomodação do substrato é o formato “rampa”, onde a altura do substrato na frente é menor do que a parte de trás. Plantas maiores sempre são acomodadas na parte posterior, portanto demandam uma maior profundidade de substrato para a fixação. Plantas à frente são menores, requerem menos profundidade para atingir a camada fértil. O efeito estético que a disposição do formato “rampa” proporciona também é agradável. Deve-se evitar a montagem “plana” do substrato, nem tanto por estética, mas sim pela saúde das plantas de trás. Tomando como exemplo um aquário de 40 cm de altura, a porção dianteira pode possuir como altura total de 4 a 5 cm em média. Já a porção posterior de 10 a 12 cm de altura em média.

A porção fértil do substrato pode manter uma constância de altura por toda a área, exceção apenas para a laterita do tipo cascalho, que pode ser levemente levantada no sentido da “rampa”, mas não é uma regra.
O estilo “Rampa” não é a única variação na montagem do substrato. O paisagismo em aquários plantados é praticamente ilimitado, e a montagem em diferentes alturas não foge dessa característica, há inúmeras e inúmeras maneiras de se montar variando no paisagismo, mas não é assunto para este artigo. Espero que esse artigo ajude a quem está com dúvidas iniciais na montagem e nos materiais mais usados no preparo de um substrato adequado para um aquário plantado.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ficha do peixe Acará Bandeira




ACARÁ BANDEIRA (Pterophyllum scalare)
Origem: Norte da América do Sul (Bacia Amazônica).
Comprimento máximo: 10 cm.
Reprodução: ovíparo, desova em folhas e pedras.
pH: ligeiramente ácido a neutro (6,8 a 7,0).
Temperatura: 24 a 28 ºC.
Aquário: médio a grande e bem plantado.
Alimentação: em flocos e alimentos vivos como larvas e pequenos peixes
Comportamento: pacífico, vive em cardume.
Muito popular o Acará Bandeira, é um peixe muito apreciado tanto por aquaristas novatos como para os mais experientes. Este ciclideo pode viver perfeitamente com muitas espécies de peixes, sendo usado em aquários comunitários. Existem vários exemplares de Bandeiras do albino ao complemente preto. O bandeira ocasionalmente pode tentar brigar com peixes de sua espécie ou de outras, portanto devemos adquiri-los ainda na fase juvenil, para uma ótima adaptação. Devemos cria-los em Aquários a partir de 50 litros , mas o ideal é em um volume de 200 litros. Aceita rações em sua dieta facilmente, nas devemos oferecer alimentos vivos pelo menos uma vez por mês. O bandeira é um tanto temperamental, as vezes fica parado na parte traseira do aquário, não significando necessariamente que esteja doente. O que acontece é que se assustem facilmente, principalmente os mais velhos. Adquira sempre de 3 a 4 exemplares de uma só vez, pois gostam de ficar em grupos.
Reprodução
A reprodução do Acará Bandeira se torna simples quando encontrarmos o par certo para o acasalamento. Como a distinção dos sexos é extremamente difícil. Como nos discos , deveremos adquirir pelo menos 6 exemplares e observar por algum tempo o casal que se formou. Observaremos o par sempre junto e tentando expulsar outros peixes(Bandeiras) por perto. Este é um sinal que o par vai acasalar. Se o aquarista puder ajudar, as chances da desova ter sucesso é grande em um aquário comunitário. Geralmente os Bandeiras desovam em vidros ou troncos, e protegem os avos bravamente. Se você não possuir peixes predadores, terá tempo de acompanhar a desova e algumas horas depois pode retirar com ajuda de uma mangueirinha sugando-os para um outro aquário onde acontecerá a eclosão(três dias depois da desova), já que neste ponto não se faz mais necessário a presença dos pais. O aquário de reprodução deve ter apenas equipamentos obrigatórios como filtros, termostatos, termometros com uma temperatura da água igual a de onde foi retirado os ovos . Gradativamente o aquarista deve corrigir essa temperatura a 28 graus. A água também deve ser do aquário de origem, para que os ovos não corram o risco de variações violentas de condições da água. Após a eclosão os alevinos, ainda permanecerão com o saco vitelino e grudados em qualquer o parte do aquário, devemos usar uma oxigenação e movimentação da água bem fraca. A natação livre dos alevinos será após três dias da eclosão e o aquarista deverá alimenta-los imediatamente depois que perderem o saco vitelino com nauplius de artemias eclodidas na hora. Deve-se calcular os dias exatos da eclosão tanto dos bandeiras como das Artemias, para que você não fique sem poder alimento-los após a natação livre dos alevinos. Apenas depois de 20 dias, poderemos mudar a dieta dos Bandeiras com rações para filhotes.

Aquário de 25 litros

Setup:
Data da montagem:25/06/08
Aquario 25 litros
Filtragem: filtro interno fbm que faz filtragem mecanica, quimica e biologica com uma bomba submersa sarlo beter 160 l/h
Flora: higrofila polisperma.
Decoração:pedras de rio e rochas
Substrato:areia de construção
Iluminação: 1 lampada fluorescente compacta eletronica de 9watts
Fauna: 3 lipis 2 plati 1 barbu ouro 1 paulistinha

Fotos do aquário de 25 litros





Fotos do aquário de 43 litros
















Algumas fotos do aquario comunitario de 43 litros
um olhar pra foto




















Esse é o mais admirado pelos visitantes, dono de um dourado lindo por todo o corpo é o rei do aquario, e o laranja do lado e um dos meus mais velhos junto com outro que é igualzinho a ele, os dois estão comigo desde do começo da montagem e são pau pra toda obra e olha que eu fiz varias obras nesse aquario ein...........ahahahahah